Rachel Gonçalves
Consciência. Com ciência. Afinal, o que é real? Podemos tocar, cheirar e ouvir - assim interagimos com o real e o distinguimos da imaginação. Mas e se eu tivesse um sonho que parecesse ser verdadeiro? E se eu não conseguisse acordar? Como saberia a diferença entre o mundo dos sonhos e o real? Complicado... Isso me leva a pensar se isto que vivo é real. As pessoas, sentimentos, objetos, comida, atividade, religião, etc. Não é privilégio de Morpheus, mas a distinção entre o real e o imaginário sempre desafiou a inteligência humana. Acho que a fé é descendente direta dessa indagação. Os ensinamentos diferem de uma fé pra outra de acordo com aquilo que elas negam ou aceitam. Nirvana, Maria, Inferno, Karma, Pecados, Santíssima trindade, etc. Cada uma desas coisas é um gancho para outras muito maiores. O ponto onde eu quero chegar é que o homem acaba por escolher suas verdades, e em comunidade discutí-las. As verdades humanas nunca são exatas. Há sempre a condição, a excessão, a contradição. Por isso existe a condição humana. Abstrair significados pode ser a forma mais simples de explicá-los. E mais difíceis de entender. Ah, humanidade!
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