Viver, e não apenas existir. Aumentar a intensidade de nossas experiências, fazer de suas lembranças algo vivo, tátil, degustável. Só se vive uma vez - como saber de o que somos hoje é o melhor que podemos ser? Nosso potencial é tão grande... Por que disperdiçá-lo então? Tenho uma teoria: pela manhã pensamos com a razão, e à noite com a emoção. Não proponho que vivamos na treva - o ideal é viver intensamente, mas com a cabeça no lugar. No entardecer, ou mesmo no amanhecer: é a dose certa. A luz nasce do horizonte, e atinge a Terra com uma fantástica gama de cores. Vermelho, Laranja, Violeta, Azul-neon, etc. Essas cores se sobrepoem, deitam e esticam-se preguiçosamente umas sobre as outras. Dessa mistura surge o azul claro do céu. Ele já estava lá, mas lhe faltava a luz. Durante o amanhecer, o azul do céu está na penúmbra - vê sem ser observado. O que é muito sábio. Não é o mesmo que estar na moite, pois sabemos onde está - não escondido, apenas oculto. Isso mostra que observar é uma atitude muito sábia, preciosa diante da vida. Às vezes é a única coisa a fazer; ou a mais inteligente pelo menos. Sei disso porque aprendi no couro. Espelho nas cores do céu a inteligência e a perspicácia com as quais devemos enfrentar a vida. Sagacidade sempre!
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