Você reclama que a vida não lhe sorri? Às vezes ela dá até uma gargalhada. Quando você pede uma segunda chance, ela talvez não venha do lado em que foi pedido, mas onde é necessitado. E inesperado! A vida pode não ser doce sempre, mas definitivamente é bela - e sábia. Muitos podem até discordar, mas ela conspira a nosso favor. Se ela te afasta de algumas pessoas ou te aproxima de outras, ela quer que ganhes sabedoria, a ser usada mais na frente - onde seremos mais felizes, onde a foz do arco-íris não é utópica. Se eu aprendo dando a cara a tapa, dando chifrada no muro, como ratinho de laboratório? Pode ser. Nunca peguei essa comparação, mas é um exemplo lúdico. Se alguém me dissesse apenas - como acontece -, não aprenderia. Aprender com ações, e não citações. Citações só fazem sentido quando há um fato na própria vida para ser contemplado. Aquelas máximas, aqueles aforismos mais brilhantes, só fazem sentido, só causam impacto, quando podem ser contextualizados em nossa própria história. Olhe para a palma da sua mão. Olhe mesmo! Veja os traços, ramificações, caminhos paralelos - atenção às entrelinhas da mão, não apenas às três principais. É a vida. Sua vida, várias vidas paralelas. Algumas se cruzam, mais de uma vez até. Outras nunca se encontrarão. Mas exercem influência sobre você (um aforismo que faz todo o sentido, já que a sociedade é regida por leis legisladas por homenzinhos de terno, os quais provavelmente nunca conhecerei - sorte ou revés?)
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