Rachel Gonçalves
Parece ser a contradição das contradições. Mas acho que, em pleno carnaval e pela primeira vez em 4 anos, eu estou acreditando no amor. E mais - sem estar apaixonada. E nem carente. Uau. É como se eu deixasse de ser cética quanto aos sentimentos alheios - e com os meus também, por que não assim dizer? Não vou dizer que não vivi paixões além de beijinhos descompromissados. Paixões me marcaram. Mas aidna não era amor. Conscientemente, sabia que não ia dar certo. O que não me impedia de curtir. Só que quando há amor, não tem como falar em consciente, muito menos em certezas. Quem ama sofre. Se não fosse assim, os poetas românticos e subsequentes não gastariam tanta tinta com suspiros e lamúrias. Música, livros, roupas... O mundo não seria o mesmo. Mas então, num mundo desacreditado desses, o que me fez voltar a "querer colo"? Nem eu sei, sinceramente. A intuição pode estar me propondo abaixar (um pouco) a guarda. Em doses homeopáticas, que mal tem? Uma canja nunca fez mal a ninguém.
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