Desejo. Vontade. O que faz do supérfluo mais prazeroso do que o necessário? Suponho que o diferencial, a posição de destaque, a conquista - o pódio. Ser o melhor, o admirado. O básico todos têm - não é o privilégio. E quem não arrisca não petisca. Os corajosos se divertem, vivem mais. Eles têm paixão por aquilo que fazem. Paixão deveria ser um sentmento devotado a ações e objetos, não a pessoas. Paixão é idealização. E as pessoas nem sempre correspondem às idealizações alheias. Quase nunca, aliás. Já quando é direcionada a coisas, objetos, profissões, ela nos impulsiona ao aperfeiçoamento, cuidado, dedicação, etc. Paixão faz acontecer. Seriam os desejos pulsões de nossas paixões? Talvez - é que eu suponho. Ser carnal e passional é próprio de animais em geral. Mas só o ser humano aplica sua suposta racionalidade para formar o que chamamos de idéias. Acho que a racionalidade vem sempre acompanhada de emocional. Negar nossos impulsos é negar aquilo que nos faz humanos.
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