É. Pois é. Outro ano e eu estou aqui. Não vou dizer que parece que foi ontem, porque além de clichê, é mentira. Apesar de alguns – muitos – tropeços, digo de peito aberto que vivi. Afinal, quem não errou, nunca viveu. Vivi cada momento da minha vida, nunca me contentei em apenas existir. Se eu voltaria atrás em alguns aspectos? Bem, sim. Mas voltar agora implicaria em desfazer-me duma nova vida construída desde certo momento. Sei que a minha vontade de voltar fica menor à cada dia. Se algum dia ela calará? Não… Enquanto eu sorrir, a vontade existirá. Mas não há como não lembrar com carinho de momentos felizes. Mesmo tomando o rumo que tomaram. Contudo, hoje não é dia de tristeza. Completo pois 18 anos e, sem pedantismo, sinto o peso de 20. Existem algumas experiências que – literalmente – te envelhecem. Passando a calar de mais e a sorrir de menos. Se é triste? Não… Dá pra pensar com mais clareza. Porque afinal, um adeus não significa tudo. Ou mesmo nada. Acontecimentos com menos de um ano perdem o brilho do ontem, e as coisas ficam nitidamente mais efêmeras. Como se importassem cada vez menos. E quando você começa a cortar coisas da sua vida, percebe que a primeira delas foi você. O tempo não para nem volta – mas eu não sou assim. Eu penso
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